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Esponjas sónicas na limpeza de pele, Sim ou não?

Escrito em 02 de outubro de 2020

Esponjas sónicas na limpeza de pele,  Sim ou não?

Esponjas sónicas na limpeza de pele, Sim ou não?

Todos já sabemos que a limpeza de pele é um passo fundamental na rotina de cuidados e deve ser feita com produtos adequados ao estado individual de cada pele.

Desde há uns anos que o mercado tem desenvolvido as chamadas esponjas ultra/sónicas como auxiliares deste cuidado de pele. No entanto, ainda não existem estudos que comprovem o impacto do uso destes auxiliares sobre a pele ou comparem os seus benefícios com outras técnicas.

Contudo, sabemos que estas esponjas representam um estímulo mecânico e por vezes elétrico que pode não ser adequado a algumas condições de pele, como pele seca, pele sensível ou irritada ou mesmo em acne ativo.





Por exemplo, a oleosidade normal é uma parte integrante da barreira de proteção da nossa pele. Se a removermos de forma excessiva, a pele vai sentir-se atacada e com necessidade de produzir mais proteção, isto é mais oleosidade (e a promoção de mais seborreia, comedões, borbulhas, pontos negros).Quando usadas de forma inadequada, estas esponjas sónicas podem danificar a barreira protetora da pele e criar disfunções que dão origem a problemas de pele ou agravam os problemas já existentes, como poros dilatados, mais oleosidade, mais sensibilidade ou mesmo descamação por atrito e irritação.

As esponjas auxiliares substituem os ativos celulares?

Na nossa opinião profissional, estas esponjas auxiliares também não substituem os ativos celulares que a pele precisa na rotina de limpeza e cuidados diários. A pele é um órgão e estes ativos celulares são a verdadeira necessidade, do mesmo modo que precisamos de comer ou respirar.

Assim, a prioridade é utilizar ativos/produtos adequados para remover corretamente maquilhagem, poluentes, toxinas e sebo, de manhã e à noite, mas que não agridam ou irritem a barreira de proteção da nossa pele.

Em muitas condições de pele, preferimos a sensibilidade tátil das mãos no momento de aplicarmos os produtos de limpeza, até como forma de não gerar atrito desnecessário e não ter desperdício de ativos.

Em suma, a utilização de uma esponja auxiliar ultra/sónica na limpeza diária da pele não demonstra ser indicada em nenhum tipo de pele, seja seca, mista ou oleosa, já que tal como o nome indica é apenas uma ferramenta auxiliar na aplicação dos ativos celulares.

Contudo, no que respeita a limpeza mais profunda da pele, que deve também ser feitas de forma regular, entre 1 a 3 x semana, consoante as necessidades e estado da pele, as esponjas ultra/sónicas podem ser um auxiliar válido quando a opção do esfoliante for granular.





Isto é, para peles sensíveis, oleosas ou acneícas, são indicados esfoliantes de ação biotecnológica, preferencialmente com ativos calmantes ou sebos normalizantes, que
aplicamos e deixamos atuar. Estes esfoliantes trabalham sozinhos e podem ser prejudiciais, bioquimicamente falando, e interferir na sua ação.

Já em peles normais, a escolha do esfoliante pode ser em grânulos, cuja aplicação na pele se faz com suaves movimentos circulares dos nossos dedos. Neste caso, o auxílio da esponja pode ser uma preferência pessoal, com bom efeito na desobstrução dos poros e na microcirculação.

Em resumo, da nossa análise e experiência, as esponjas ultra/sónicas devem ser usadas com moderação e apenas quando a condição de pele assim o permite, pois de outro modo podem ser prejudiciais, e danificar a nossa proteção mais preciosa, a barreira natural da pele.

Se tem dúvidas sobre a melhor opção para si ou para a sua condição de pele, será ótimo a ajuda de um profissional ou pode também enviar-nos aqui a sua questão.